A Revolução Portuguesa de 1974/1975 na perspectiva de Fernando Rosas
Abstract: (The Portuguese Revolution of 1974/1975 from Fernando Rosas' Perspective)The Carnation Revolution was a defining moment in Portugal, ushering in an era of democracy after nearly five decades of authoritarian rule under Estado Novo. This military coup, symbolized by red carnations placed in soldiers’ guns, ended the Estado Novo dictatorship, first led by Oliveira Salazar and later by Marcello Caetano, marking a shift toward social and political freedom. The article delves into historian Fernando Rosas’s perspective on the revolution, shaped by his own experiences of resistance and imprisonment under the regime. Fernando Rosas, a prominent academic and political figure in Portugal, has used his platform to educate contemporary audiences on the revolution’s lasting significance. Through conferences, lectures at NOVA University of Lisbon, and publications in national and international journals, he highlights both the aspirations and challenges that shaped Portugal’s transition from an isolated, repressive state to an inclusive, democratic society. By integrating personal stories with historical analysis, Fernando Rosas brings a unique dimension to the revolution’s narrative, enabling readers to grasp the complexities of Portugal’s path to democracy. His work not only contextualizes the revolution within Portugal’s broader history but also illustrates the importance of resilience and collective action, making his insights valuable for understanding democratic movements worldwide.
Keywords: democracy, Estado Novo, military coup, Carnation Revolution, dictatorship.
Resumo: A Revolução dos Cravos foi um momento decisivo em Portugal, que inaugurou uma era de democracia após quase cinco décadas de regime autoritário sob o Estado Novo. Este golpe militar, simbolizado pelos cravos vermelhos colocados nas armas dos soldados, pôs fim à ditadura do Estado Novo, inicialmente liderada por Oliveira Salazar e depois por Marcello Caetano, marcando uma transição para a liberdade social e política. Este artigo explora a perspectiva do historiador Fernando Rosas sobre a revolução, moldada pelas suas próprias experiências de resistência e prisão sob o regime. Fernando Rosas, uma destacada figura académica e política em Portugal, utilizou a sua plataforma para educar o público contemporâneo sobre o significado duradouro da revolução. Através de conferências, aulas na Universidade NOVA de Lisboa e publicações em revistas nacionais e internacionais, ele destaca tanto as aspirações quanto os desafios que moldaram a transição de Portugal de um estado isolado e repressivo para uma sociedade democrática e inclusiva. Ao integrar relatos pessoais com análise histórica, Fernando Rosas traz uma dimensão única à narrativa da revolução, permitindo aos leitores compreenderem as complexidades do caminho de Portugal para a democracia. O seu trabalho não só contextualiza a revolução dentro da história mais ampla de Portugal, mas também ilustra a importância da resiliência e da ação coletiva, tornando as suas perceções valiosas para a compreensão dos movimentos democráticos em todo o mundo.
Palavras chave: democracia, Estado Novo, golpe militar, Revolução dos Cravos, ditadura.